domingo, 17 de janeiro de 2010

A dama das bromélias


As bromélias atraem quem admira o belo. Margaret Mee, artista plástica inglesa que viveu no Brasil durante 35 anos, dedicou-se durante grande parte de sua vida à reprodução de bromélias em aquarela. Ela fazia pinturas para o Instituto de Botânica de São Paulo, onde trabalhou na década de 60, e conseguia, como nenhum outro artista, mostrar a plasticidade dessa planta. Alem de pintar, Mee ajudou a classificar bromélias da Mata Atlântica e da floresta Amazônica. Em 1992, o Instituto reuniu 56 de suas aquarelas e as reproduziu no livro Bromélias Brasileiras - aquarelas de Margareth Mee.


Conta-se que, antes de deixar a América, Cristóvão Colombo queria encontrar um presente exótico para a Rainha Izabel de Castela. Depois de muito procurar nas matas, rochas e beiras de praia, o descobridor escolheu um abacaxi. A rainha adorou. E assim, por vias tão nobres, pela primeira vez uma bromélia colocou suas folhas cheias de espinhos na Europa.


Não tardou muito para que primas e irmãs do abacaxi, com lindíssimas inflorescências, virassem sucesso no continente de Colombo.

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