domingo, 17 de janeiro de 2010

Plantas para ambiente interno



Mesmo num pequeno apartamento ou num cantinho do escritório, é possível, de maneira simples e sem maiores despesas, o cultivo de plantas. Tudo o que você precisa fazer é escolher as que se adaptem às condições que o local tem a oferecer.

Devemos lembrar que elas terão de suportar um nível de luminosidade inferior ao que recebem no ambiente natural, contar com menos umidade e ter espaço reduzido para suas raízes (visto que serão cultivadas geralmente em vasos e jardineiras).

Podemos fazer uma classificação simplificada das espécies, de acordo com o nível de luminosidade. Se o vaso ou jardineira estiver próximo à janela poderá ser classificado com ensolarado (se estiver na face norte), meia-sombra (nas faces leste ou oeste) ou sombreado (na face sul).

A irrigação segue a mesma regra das plantas que estão ao ar livre. As regas não deverão ser mais espaçadas do que requer cada espécie, nem mais abundantes do que ela necessita, porque isso pode ocasionar o apodrecimento das raízes. É aí que temos que tomar um cuidado muito importante com relação à drenagem dos vasos e jardineiras, utilizando no fundo dos mesmos, argila expandida ou cacos de cerâmica, antes da colocação da terra, evitando assim o acúmulo de água nas raízes.


PLANTAS DE PLENO SOL - necessitam de 04 hora diárias de sol direto:

-Ixora (Ixora ssp);
-Buxinho (Buxus sempervirens);
-Azaléia (Rhododrendon spp);
-Onze-Horas (Portulaca ssp);
-Gerânio (Perlagonium ssp), dentre outras, estes são apenas alguns exemplos, pois a lista é extensa.

PLANTAS DE MEIA-SOMBRA - não recebem sol direto em nenhuma parte do dia, no entanto, precisam de pelo menos 04 horas diárias de luz indireta:

-Violeta-Africana (Saint-paulia ionantha);
-Antúrios (Anthurium andreanum);
-Peixinho (Nemanthus spp);
-Lírio-da-Paz (Spathiphyllum wallisi);
-Cheflera (Schefflera arborícola);
-Begônia (Begônia ssp), dentre outras.

PLANTAS DE SOMBRA - recebem apenas luz difusa, entre 04 e 06 horas por dia, sem sol ou claridade direta:

-Jibóia (Epipremnum pinnatum);
-Palmeira-Ráfis (Rhapis excelsa);
-Singônio (Singonium angustatum);
-Café-de-Salão (Aglaonema ssp);
-Maranta (Calathea spp);

O simbolismo das flores


AMARÍLIS - Orgulho

AMOR PERFEITO - Recordação

CAMÉLIA - Beleza, perfeição

CRAVO - Inocência

GIRASSOL - Altivez, fartura, vitória

LÍRIO - Pureza

ORQUÍDEAS - Uma mulher importante e refinada

MARGARIDA - Inocência, virgindade


PRÍMULA - Juventude

ROSAS:
Cor de rosa - amor
Branca - pureza e amor espiritual
Vermelha - paixão

VIOLETA - Fidelidade, lealdade, humildade

A dama das bromélias


As bromélias atraem quem admira o belo. Margaret Mee, artista plástica inglesa que viveu no Brasil durante 35 anos, dedicou-se durante grande parte de sua vida à reprodução de bromélias em aquarela. Ela fazia pinturas para o Instituto de Botânica de São Paulo, onde trabalhou na década de 60, e conseguia, como nenhum outro artista, mostrar a plasticidade dessa planta. Alem de pintar, Mee ajudou a classificar bromélias da Mata Atlântica e da floresta Amazônica. Em 1992, o Instituto reuniu 56 de suas aquarelas e as reproduziu no livro Bromélias Brasileiras - aquarelas de Margareth Mee.


Conta-se que, antes de deixar a América, Cristóvão Colombo queria encontrar um presente exótico para a Rainha Izabel de Castela. Depois de muito procurar nas matas, rochas e beiras de praia, o descobridor escolheu um abacaxi. A rainha adorou. E assim, por vias tão nobres, pela primeira vez uma bromélia colocou suas folhas cheias de espinhos na Europa.


Não tardou muito para que primas e irmãs do abacaxi, com lindíssimas inflorescências, virassem sucesso no continente de Colombo.

Jardins internos


A prática cada vez mais comum de transformar espaços internos em jardins decorre da procura frenética de soluções para problemas de privacidade, da busca de estética visual ou de simples desejo de poder ter um jardim dentro de casa.

A escolha correta de plantas transforma lugares, muitas vezes sem perspectivas, em jardins convidativos, aconchegantes e charmosos ou mesmo em bonitas composições com vasos, desde que se trabalhe com sensibilidade a geometria da área, levando em conta o tamanho e formato das espécies e elementos decorativos.

Um espaço vazio, não utilizado embaixo da escada, pode se transformar em lugar exuberante. A natureza vai para dentro de casa e propicia ao ambiente uma atmosfera suave.

Os cuidados com espaços internos destinados a jardins merecem atenção redobrada. A impermeabilização e drenagem precisam ser muitas bem feitas, para impedir umidade nas paredes. A escolha do substrato deve ser rigorosa e não deve exalar cheiros. A luminosidade também limita a seleção das plantas, pois o fato do jardim ser interno, não significa que podemos criá-lo sem luz. A aeração também é necessária, pois com baixa aeração aumenta a incidência de pragas e doenças.

Se o objetivo do jardim for impedir a visão de olhares curiosos para dentro de casa, devemos utilizar plantas como a pleomele e areca trianda, caso haja espaço suficiente. Se o objetivo for preencher espaços embaixo de escadas, as plantas devem ser menores. Nos corredores, devemos utilizar plantas mais esguias e verticalizadas e, para preenchimento do segundo plano visual, outras mais baixas.

O uso de pedras e pedriscos fazem um grande diferencial, principalmente se levarmos em conta a grande variedade de cores e tamanhos disponíveis no mercado. Forrando o chão ou como foco decorativo, as pedras são de utilização prática e valorizam os jardins internos.
No entanto, não só plantas e pedras preenchem os jardins. Os elementos decorativos personalizam cada projeto. Além das fontes, bastante procuradas, peças artesanais, esculturas e um grande número de novidades surgem a cada momento, dando-nos a oportunidade de inovar.

O projeto paisagístico deve refletir o gosto do cliente, mas o profissional irá orientá-lo para que se obtenha o resultado pretendido. O sucesso depende de agregar conhecimento técnico especializado em cada fase do processo, desde a elaboração conceitual do projeto, escolha das melhores espécies vegetais, preparo da terra, manuseio correto das mudas, localização criteriosa e informações sobre os cuidados na manutenção.

A maioria das casas tem pelo menos um vaso de plantas, mas podemos ir além. Os jardins têm o poder de mudar a atmosfera local, tornando os ambientes agradáveis e acolhedores. Basta soltar a imaginação e planejar as mudanças, com acompanhamento de um bom profissional.

Paisagismo e identidade


Definir como será o jardim de uma casa não é tarefa fácil. Elementos com estilo da casa, perfil do morador, ritmo de vida, clima da cidade, luminosidade do local, escolha de plantas e ambientação do espaço, são alguns itens que devem ser colocados no papel antes de visualizar os contornos deste ambiente. "O paisagismo é capaz de transformar uma construção, ele é a maquiagem final".

O primeiro passo é pensar nesta área já na edificação da casa. O projeto do jardim deve ser incorporado ao restante da casa, não pode ser decidido depois, para não haver o risco de ter uma casa perfeita, mas com jardins pequenos demais, simples e sem identidade.

O próximo passo é seguir o estilo do projeto, definir a localização e verificar o gosto do cliente. A escolha certa do lugar do jardim, o clima, a luminosidade e o tipo de planta que irá compor o visual são pontos primordiais para o sucesso do espaço.

As plantas são capazes de transformar o ambiente. Um local sem graça e com pouca 'vida' pode virar um jardim charmoso, elegante e convidativo. Isso também depende da escolha certa dos elementos decorativos. Esse espaço é capaz, inclusive, de mexer com os sentidos, estimular boas sensações, confortar os olhos e relaxar a mente, por isso, deve ser muito bem planejado.

Todas as etapas são importantes, desde as características do solo, o preparo da terra, porte das plantas, o manuseio das mudas, a manutenção do jardim, a praticidade na escolha dos itens, são etapas que parecem simples e indispensáveis, mas não podem ser esquecidas.

Atenção aos detalhes, eles fazem a diferença. Um dos segredos é trabalhar com contrastes. Folhas e flores com tons e geometria diferentes, mas sempre que o ambiente permitir, não existe uma tendência nessa área e que o importante é adequar o projeto ao perfil e ritmo de vida dos moradores.

Mesmo que a pessoa não possa investir num jardim, é importante ter ao menos alguns vasos de plantas na casa. O verde harmoniza o local, deixa-o mais acolhedor e humano, portanto, traga a natureza para dentro dos ambientes.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A árvore certa na calçada


Na onda do verde, do "plante uma árvore", boa vontade só não basta: é preciso saber escolher a espécie certa para plantar na calçada. Algumas delas, com o tempo, apresentam raízes indomáveis, que acabam destruindo calçamentos, esgotos, muros e até abalando os alicerces da casa. Também é preciso observar se a árvore escolhida não crescerá a ponto de atingir a fiação elétrica da rede pública.

As prefeituras costumam ter um serviço de orientação para cada local, vale a pena consultar e, depois cuidar da muda. E lembre-se: é bem possível que você precise da autorização da prefeitura para podar a árvore da calçada.

Para que ela sobreviva aos ataques dos pedestres que ainda não aprenderam a respeitar as plantas. Cerque a pequena árvore com uma armação de madeira, até que ela tenha tamanho para crescer sozinha.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dicas para embelezar o seu jardim


Em tempos de crise, os gastos com supérfluos são os primeiros a serem cortados. Baladas, restaurantes caros e viagens passam para segundo plano e dão lugar a passeios no parque e atrações gratuitas. Logo abaixo, na lista de cortes estão as despesas com o jardineiro. Pensando nisso, veja as receitas caseiras para acabar com as pragas e deixar seu jardim sempre florido e bonito - e o principal, sem gastar nem um centavo.

Água nelas!
A água é a chave para um belo jardim. Sem uma rega adequada as plantas não absorvem os nutrientes necessários para se desenvolver normalmente. O segredo para manter a terra sempre úmida é aguar o solo comedidamente todos os dias, pela manhã. Não se esqueça: a água é o bem mais valioso do planeta, portanto deve ser usada com inteligência e bom senso.

Aproveite os restos orgânicos:

Você sabia que sobras de alimentos podem ser muito úteis na adubação do seu jardim? Mas, não basta jogá-las na terra, pois isso pode prejudicar as plantas: é necessário fazer uma compostagem. Muito rico em nutrientes e minerais, o húmus formado por esse processo natural de decomposição se transforma em um poderoso adubo orgânico.

Aprenda a fazer:

Faça um buraco na terra e jogue os alimentos que normalmente iriam para o lixo, como folhas e talos de hortaliças, sementes e cascas de frutas e até sobras do almoço ou do jantar. Revolva bem e una à mistura folhas secas e restos de podas de plantas do seu jardim. Mantenha a compostagem sempre úmida e, uma vez por semana, torne a mexer a terra, pois o oxigênio auxiliará na fermentação e decomposição dos alimentos. De três a quatro semanas o adubo orgânico está formado.

Controle de pragas:

Antes de optar por fortes inseticidas que acabam com as formigas – e também com as joaninhas e os passarinhos –, faça o seguinte: embeba um pão de forma no vinagre e coloque-o na trilha dos insetos. As formigas levarão o alimento, que logo estará embolorado, para dentro do formigueiro. O fungo destruirá a colônia.

Você já deve ter se deparado com pequenos pontinhos pretos ou brancos nas folhagens ou caule de plantas. São os pulgões e as cochonilhas, respectivamente. Os insetos se multiplicam rapidamente e deixam a planta fraca. Para acabar com eles, água com sabão de coco. Dissolva 100 g do sabão em 10 litros de água quente, espere esfriar e, com uma esponja macia, passe a solução delicadamente nas folhas. É tiro e queda!

Como conservar as ferramentas do jardim


A melhor maneira de conservar suas ferramentas de jardinagem sempre novas é usá las constantemente: no caso de instrumentos de aço, por exemplo, o atrito com a terra desgasta a camada de ferrugem e oxidação, tornando menor a probabilidade de as peças estragarem. Além disso, é importante manter os equipamentos limpos, longe da umidade e protegidos contra a ação do tempo (chuva e sol).

Muitas ferramentas, como o ancinho, a vassoura para grama, o garfo de jardim para afofar a terra e as enxadas, podem ter cabo de madeira. Lembre-se de que a madeira não deve ser molhada e conserve-a envernizada ou pintada com tinta a óleo, para não pegar umidade nem apodrecer. Peças em inox com cabos plásticos, como colher para escavar a terra ou pancinho (uma peça que combina pá e ancinho), podem ser lavadas normalmente, com água e sabão. Equipamentos em aço devem ser limpos e lubrificados com óleo de máquina, após o uso. Dessa forma, são conservadas as tesouras para grama e poda, a pá compacta, a enxadinha. Ferramentas mais antigas duram muito tempo quando recebem uma leve camada de verniz, após serem lixadas. Evite, no entanto, que o verniz atinja seu corte.

Adubo orgânico: Uma solução econômica e natural



Você pode recuperar um solo cansado sem nenhuma despesa, usando apenas composto orgânico preparado na sua própria casa.

Ele é um adubo natural, de alta qualidade, conseguido através da decomposição de detritos orgânicos, como cascas de árvores, folhas mortas, aparas de grama, restos de comida e até papel, Você só não poderá aproveitar vidros e plásticos, porque esses materiais não se decompõem, Também é bom não usar alumínio e outros metais que demoram muito tempo para se deteriorar.

Para acelerar o processo, procure misturar detritos fibrosos, de difícil fermentação, como papelão, cascas de ovos trituradas, serragem, ervas daninhas e folhas mortas com os chamados detritos inoculantes, de rápida fermentação, como esterco, farinha de ossos, farinha de sangue, torta de algodão e torta de mamona. O ideal é usar uma parte de material inoculante para três partes de produtos fibrosos. Assim, depois que o material escurecer, ficar uniforme e sem cheiro, já poderá ser agregado à terra do jardim, vasos e jardineiras, para dar nova vida ao solo e, consequentemente, deixar suas plantinhas mais bonitas e saudáveis.

É fácil construir uma composteira

Para todos os detritos se decomporem com rapidez é necessário que fiquem em contato com a terra e com o ar, a fim de não apodrecerem, provocando cheiros desagradáveis.

A melhor solução é construir uma composteira com tijolos ou madeira, mas sem fundo e com a parte frontal removível, para facilitar a mistura e a remoção do material. Uma caixa quadrada com aproximadamente 1 metro de largura por 1 de altura é suficiente para se produzir boa quantidade de composto orgânico.

Depois, é só ir colocando os detritos disponíveis, sempre em camadas de 10 ou 15 cm, alternadas com uns 5 cm de terra. Molhe bem a composteira e cubra com outra camada de terra de jardim. Semanalmente, revolva todos os detritos para que o processo de decomposição seja uniforme. Se não chover, molhe a mistura para repor a água evaporada,

Depois de, três ou quatro meses, ela estará escura e uniforme e você terá um composto orgânico de qualidade para aumentar a fertilidade do solo, sem usar produtos químicos.

A chegada da primavera


Há espécies de plantas, como as primaveras e azaléias, que florescem durante o inverno, quando atingem o máximo de sua beleza. São entretanto exceções pois a maioria das plantas permanece em repouso nos meses mais frios, pedindo cuidados especiais para recomeçarem um novo cicio de vida.

A chegada da primavera é o momento ideal para aparar ramos de plantas floríferas, podar raízes, trocar de vasos, tirar mudas de plantas perenes e semear as espécies anuais. Sem contar que você não deve esquecer de tratar o solo de canteiros e vasos, aplicando fertilizantes que asseguram um rápido e saudável desenvolvimento dos novos brotos.

Cuidando da terra, os brotos crescem fortes

Se você pretende reenvasar suas plantas, é uma ótima oportunidade para renovar totalmente o solo. Mas no caso de mantê-las no mesmo recipiente ou no canteiro do jardim, basta fazer um tratamento parcial. Acrescente ao solo um pouco de adubo orgânico (estrume de curral, resíduos vegetais ou farinha de ossos), para ser assimilado lentamente pelos vegetais.

Quanto aos vasos que permanecem dentro de casa, é preferível usar um adubo químico, que também é eficiente, não apresenta cheiro desagradável e evita o aparecimento de insetos. Eles são preparados com diversas concentrações, mas os mais indicados para folhagens e plantas floríferas em geral obedecem à fórmula 6-12-6 (6 partes de nitrogênio, 12 partes de fósforo e 6 partes de potássio).

Para renovar o solo de seu vaso por completo, você vai ter que fazer uma mistura adequada ao tipo de planta que está tratando. Em caso de dúvida, é melhor optar pela mistura clássica de solo, que pode ser encontrada em qualquer loja especializada em jardinagem.

Como secar flores para fazer lindos arranjos


Existem vários métodos para você secar flores e compor lindos arranjos para sua casa. Além de duráveis, eles podem ser feitos com espécies que você colhe no seu próprio jardim. Veja como é fácil!

Secagem no varal
Ótimo para flores do tipo mosquitinho, sempre-viva, perpétua-rosa e agerato, este método é muito prático. Basta colher as flores na sua tonalidade definitiva, formar pequenos maços amarrados com fita plástica ou arame flexível e pendurar num varal improvisado dentro de um armário escuro. Em duas ou três semanas, as flores estarão sequinhas.

Secagem com sílica gel
Ideal para espécies mais delicadas, como rosas, zínias e crisântemos. Este produto absorve 400% de água das pétalas e se constitui de cristais azulados que se tornam rosa depois de absorverem a umidade. Oferecem a vantagem de reaproveitamento, depois de secados no forno, assumindo novamente a cor azul. O processo é simples: providencie uma lata que possa ser bem fechada, corte as hastes das flores deixando um cabinho de 2 cm e cubra o fundo da lata com 1 cm de sílica gel. Disponha as flores e, em seguida, vá colocando mais sílica até cobrir as flores. Feche e lacre com fita adesiva. Depois de quatro a seis dias, as flores estarão secas. Então, retire-as da lata, limpe o pó e providencie hastes de arame.

Secagem com bórax
Este produto, misturado com areia ou fubá, é ótimo par qualquer tipo de flor. Junte uma parte de bórax com quatro de areia ou fubá e 1 colher (de sopa) de sal par cada 250 ml de mistura, Leve-a ao sol para secar
depois use-a da mesma maneira indicada para a sílica, gel. Entretanto, saiba que este processo é um pouco mais demorado, embora resultado seja o mesmo.

Colecione plantas


É necessário gostar de plantas e ter vontade de desenvolver suas próprias espécies.

Antes de adquirir a planta, verifique o local e as condições de temperatura onde ela será cultivada. Há plantas que são ideais para o interior da casa, como dracenas, filodendros e gloxínias. Outras gostam de ambientes externos, como trepadeiras, açafates e gerânios.

Quanto melhor o ambiente natural da espécie for imitado, mais sucesso é garantido no seu cultivo.

Se você dispõe de tempo, opte por espécies que precisam de mais cuidados, como orquídeas, violetas, begônias e avencas, por exemplo. Agora, se seu tempo for limitado, prefira plantas resistentes, como cactos e palmeiras.

Procure saber o máximo sobre a planta escolhida. Para isso, leia revistas e livros especializados e fale com pessoas entendidas no assunto.

Olho clínico é essencial! Observe planta por planta, prestando atenção em:

Folhas murchas: conseqüência do apodrecimento da raiz. Folhas amareladas e caídas: sintoma de superirrigação.

As folhas começam a ficar menores: sinal que está na hora de trocar de vaso.

Plantas murchas e folhas caindo: pode ser que ela não esteja recebendo luz suficiente. Troque a planta de lugar e leve-a para um local mais ensolarado.

Sempre que trocar ou comprar uma planta nova identifique-a imediatamente. Assim, terá uma coleção organizada e com os nomes corretos.

Deixe seu jardim bonito com alguns cuidados simples


1. Remexa a terra para deixá-la fofa. Enquanto estiver fazendo isto, misture adubo orgânico.

2. Retire todas as impurezas: ervas daninhas, raízes mortas, torrões de terra seca.

3. Para melhorar a qualidade do solo, você pode fazer uma mistura básica:
Misture uma porção de areia, com uma porção de terra e uma porção de terra vegetal. Para cada 5 litros de mistura básica acrescente: 1 colher de sobremesa de farinha de ossos, uma colher de sobremesa de farinha de peixe e uma colher de sobremesa de nitrato de potássio.

4. Adicione a mistura a sua terra e mexa bastante.

5. Para corrigir ainda mais o solo, acrescente areia em solos argilosos e compactos ou terra em solos arenosos.

6. Escolha as plantas de acordo com o tipo do seu jardim: se bate sol ou fica mais na sombra, se é grande ou pequeno, etc. Peça ajuda ao seu fornecedor de mudas.

7. Para plantar as mudas, faça um buraco de bom tamanho, retire o plástico da muda e coloque o torrão dentro do buraco. Coloque aquela mistura básica em torno do torrão.

8. Para plantas com caules finos e altos, coloque um bambu ou um cabo de vassoura para apoiar a planta. Amarre delicadamente a planta ao bambu (estaqueamento).

9. Para regar suas plantas, dê preferência para as primeiras horas do dia. Evite molhá-las quando o sol estiver forte.
Para vasos com plantas com caule regue por cima com um regador fino até que a água saia pelo furo da drenagem do vaso.
Para vasos com plantas que cubram toda a superfície do vaso, encha de água o prato que fica sob o vaso.
Para jardins e canteiros use mangueiras com irrigadores de pressão.

10. Sempre retire as folhas secas, murchas e doentes, com uma tesoura de poda. Deixe as flores murchas pois elas viram frutos.

11. Combata as pragas, pulverizando inseticidas vendidos nas casas do ramo.

12. Quando as raízes atingem um tamanho muito grande para o vaso que estão ocupando, você tem que mudá-la para um vaso maior. Solte a planta do vaso antigo com a ajuda de uma pá. Segure firme o caule e bata com o vaso na beirada de uma mesa para que o torrão se solte. Replante como ensinado no passo 7.

Cuide da saúde de suas plantas


É muito fácil cuidar de um jardim, mas os jardineiros e entendidos fazem um tal mistério que, por vezes, uma pessoa sem prática desanima ao ver murchar ou morrer uma ou outra de suas plantas.
Mas, se você assimilar alguns conselhos práticos, verá que depois de algum tempo eles passarão a funcionar automaticamente e seu jardim começará a ser bem cuidado.

Veja aqui como regar
Quando molhar os canteiros não dirija jatos fortes de água sobre o chão próximo das raízes das plantas. Se elas forem superficiais você poderá desenterrá‑las ou deixá‑las expostas, o que prejudicaria a planta.

Depois de muitos dias de seca, quando as folhagens se mostram cheias de pó, espere o pôr-do-sol e dirija jatos finos de água sobre as folhas das plantas até que fiquem bem limpas. Use de preferência um vaporizador. Jamais molhe as plantas por cima quando houver sol, pois podem murchar e amarelecer.

No inverno, cuide de molhar as plantas de interior mais delicadas com água na temperatura ambiente. Nunca regue as plantas com água muito fria.

Os adubos e venenos
Não coloque adubo junto às raízes ou folhas das plantas. Faça um sulco ao redor, não muito profundo, despeje o adubo ali. Regue logo depois. Adubos líquidos devem ser aplicados sempre em terra previamente molhada.

Ao comprar um produto para combater as pragas que costumam assolar os jardins procure sempre ler e seguir as instruções da embalagem. O mesmo veneno que mata gafanhotos não serve para acabar com as formigas, pulgões, besouros e tatuzinhos. Para lesmas use veneno em iscas que deve ser colocado onde aparecerem os rastros das lesmas. Não molhe a terra onde colocou o veneno por 24 horas para não atenuar ­seu efeito.

Um velho costume que dá resultado é jogar água-de-fumo sobre os pulgões das roseiras, coléus e violetas. Proceda da seguinte forma: pique cigarros ou fumo de rolo e coloque os pedacinhos numa vasilha com água. Depois de dois dias, o fumo estará curtido. Coe o caldo num pano e passe a mistura com cotonetes sobre os insetos, que desaparecerão imediatamente.

Os meses sem “r"
Uma maneira simples de saber quando se devem podar as plantas é recorrer à sabedoria popular. É ela quem ensina que a época mais indicada são os meses sem "r" maio, junho, julho e agosto, quando os dias são mais curtos e há menos luminosidade.

Além disso, nos meses de inverno as plantas se retraem, ficam em descanso e por isso, a seiva circula menos. Dai a razão de ser esta a época destinada à poda. No fim do inverno elas começarão a brotar para florir na primavera.

Cuidado elas são frágeis!



Mudar de casa não é assim tão divertido. Além dos dissabores que envolvem essa tarefa o transporte de plantas constitui também um grande desafio, muito maior do que o seu cultivo.

Quando você tiver que mudar de residência, levando consigo suas plantas, tenha um cuidado muito especial, pois no fim dessa viagem elas poderão estar seriamente danificadas.

Existem certos cuidados, importantes quando você estabelece que terá de transportar, suas plantas. Não custa nada observá‑los para terminar esta tarefa e ter suas plantas em perfeito estado.

Portanto, use bastante jornal para calçar os vasos. Antes de colocá‑los no veículo que fará o transporte, regue fartamente e cubra o solo dos vasos (em torno do caule) com papel de jornal. Molhe-o também, deixando-o bem umedecido; isso ajudará a deixar o solo no lugar.

No caso das plantas altas, mantenha os vasos juntos, pois elas servirão de suporte umas ­para as outras, impedindo que se curvem. Para os cactos, envolva-os também com jornal e faça um cilindro com um papel mais grosso em torno do vaso. As plantas baixas em vasos pequenos, como as violetas-africanas, devem ser acondicionadas em caixas largas e altas, e os vasos calçados com papel, para que as plantas não fiquem muito próximas umas das outras.

Se a viagem for longa, provavelmente as plantas vão sentir o efeito da falta de luz; para resolver este problema, alguns dias antes do transporte, coloque-as em lugares menos iluminados, a fim de que elas se adaptem gradativamente.

Se você pretende transportar as plantas em seu próprio carro, coloque-as num canto em que não perturbem a visão do motorista, e não bloqueie as portas com os vasos. No caso dos cactos e vasos pesados, procure deixá-los em lugar firme, evitando a queda e a trepidação.

Se as plantas vão ser enviadas por transportadora, além dos cuidados de embalagem acima descritos, escreva nas recomendações como “cuidado frágil", “cuidado, não virar”. E boa viagem!

Como identificar um autêntico bonsai


A arte do bonsai nasceu na China e chegou ao Japão junto com a difusão do Zen-budismo, filosofia que valoriza a contemplação e o amor à natureza. Seus adeptos acreditam que, quanto mais energia a pessoa economiza, mais ela poderá viver. O cultivo do bonsai segue esta idéia. Mantidas pequenas, as árvores diminuem sua atividade preservando, assim, o seu esplendor

Mas um bonsai não deve ser reconhecido somente pelo tamanho reduzido. A naturalidade é a sua máxima característica, ou seja, ele deve ter o mesmo aspecto e proporções de uma árvore adulta. Para conseguir este resultado é preciso respeitar a sua natureza e selecionar uma espécie adequada, já que as flores e os frutos não diminuem, somente os galhos e o tronco podem ter seu tamanho reduzido por meio das sucessivas podas. Isso quer dizer que nem todas as espécies servem para fazer um bonsai. É o caso, de abacateiros e outras espécies que têm frutos graúdos.

Além da poda, todos os galhos devem ser amarrados. A amarração é uma técnica utilizada para dar o formato desejado à planta. De acordo com a espécie e os cuidados que ela exige, a formação de um bonsai pode levar décadas.

Apesar da técnica exigida, o cultivo do bonsai é um dos hobbies que mais cresce no mundo. O ser humano está precisando de contato com a natureza e consigo mesmo. O bonsai faz essas aproximações. Cultivar um bonsai significa ter dedicação. Ele precisa de ar livre e muita luz natural, uma varanda iluminada na maior parte do dia já ajuda, e rega diária. Se você pretende dominar a técnica, um curso sobre o assunto é essencial. Mas, se a intenção é apenas ter um em casa, compre a muda de um produtor experiente e procure o acompanhamento de um bonsaísta na época das podas.

Água na dose certa: suas plantas agradecem


Toda vez que você rega suas plantinhas percebe que elas ficam mais viçosas e resistentes. Mas quando a água é demais, elas parecem que vão se afogar: murcham e perdem a vida. Como saber então, qual a quantidade certa de água que a planta necessita?

Na verdade, não existem regras fixas. Tudo vai depender da planta e da época do ano. Durante o verão, por exemplo, ela perde muita água por causa do calor. As regas nesta estação devem ser feitas mais freqüentemente. Por outro lado, épocas em que a temperatura é naturalmente fresca dispensam um controle tão rígido. Além disso, lembre-se de que as próprias plantas diferem na quantidade de água que precisam para sobreviver.