
Considerando que as bromélias têm sido alvo de ataques pela sua associação com a dengue, a SBBr (Sociedade Brasileira de Bromélias) vem, através deste informativo, esclarecer algumas dúvidas sobre este assunto.
- A bromélia e o mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue) não se conheciam na natureza antes de apresentados pelo homem.
- É fato comprovado que o Aedes aegypti tem preferência por recipientes artificiais com água limpa.
- A água com sedimentos orgânicos ou com matéria em suspensão é desprezada pelo mosquito.
- Na natureza, o complexo sistema ecológico estabelecido no tanque das bromélias, onde uma cadeia de vida se desenvolve, não permite a proliferação do mosquito.
- As bromélias chamadas tanque, quando acumulam água em sua roseta, podem abrigar ovos e larvas de insetos (mosquitos), caso esta água esteja limpa e estagnada. Visto que o ciclo larval do Aedes aegypti é de aproximadamente uma semana, recomendamos que a água do tanque seja renovada semanalmente, através do jato de água lançado por uma mangueira. Assim procedendo, larvas eventualmente existentes no tanque serão deslocadas para a terra, onde morrerão.
- Caso você possua muitas bromélias e a renovação da água for de difícil execução, pode-se pulverizá-las com calda de fumo, um inseticida natural eficiente e que não prejudica as bromélias. A fórmula é a seguinte:
Ferva por meia hora 20 g de fumo de corda picado em 1(um) litro de água. Coe e acrescente água até completar 1,5 l (um litro e meio) de calda. Aplicar uma vez por semana.
A SBBr (Sociedade Brasileira de Bromélias) e a COMLURB celebraram, em fevereiro último (2010), um convênio com o objetivo de avaliar diversos larvicidas para o controle do Aedes aegypti. Os resultados desses estudos são esperados para breve.
Introduzida nos jardins ou como planta decorativa de interior, um mínimo de atenção prevenirá a proliferação do mosquito através das bromélias. Esperando que este informativo tenha cumprido seu objetivo, colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários.
FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE BROMÉLIAS - SBBr
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